Puma GTI, a última evolução do desportivo brasileiro

A empresa ainda continua em actividade nos nossos dias, agora sob a posse dos herdeiros, tendo apresentado novos modelos em 2013 e 2017.O mais característico da marca é o Puma GT, um automóvel desportivo, lançado em 1967 sob a base de chassis e mecânica da DKW. A partir de 1968, a base passou a ser a do Volkswagen Karmann Ghia e montava motores de 1,5 litros de cilindrada de quatro cilindros boxer da Volkswagen.

Estimulada pelo incentivo às exportações, a Puma melhorou o seu modelo GT para atender as exigências de outros países, surgindo então o Puma GTE, onde o E significa “Exportação”, em 1970. Em 1976 a Puma redesenha os modelos GTE, agora sob a base do Volkswagen Brasília, permitindo maior espaço interior.

Em 1980 surge a última evolução do modelo original, sendo novamente redesenhado, e com a sua designação a passar a ser Puma GTI. A maior alteração eram os pára-choques de borracha ao estilo do Porsche 911 e na traseira foram incorporados novos farolins, vindos do Brasília. Este seria a última evolução do modelo desportivo original da Puma, uma vez que, devido a problemas financeiros, os direitos de produção dos automóveis foram cedidos à Araucária Veículos em 1985 e o modelo P-018 nunca arrancou para a produção. No total, terão sido produzidas cerca de 610 unidades do Puma GTI.

Presente neste artigo está um Puma GTI de 1981 equipado com um motor de quatro cilindros boxer do Volkswagen Brasília, com 1,6L de cilindrada, e acoplado a uma caixa manual de quatro velocidades. Conta ainda com jantes E-Scorro de 14” e um spoiler traseiro inspirado no Porsche 911.

No passado dia 11 de Janeiro foi vendido num leilão, através da plataforma Bring a Trailer, por 6.200 dólares, cerca de 5,7 mil euros.