Renault 4/4L (1961-1992)
Primeira viatura multiusos com bagageira de carga variável com os bancos traseiros
Primeira verdadeira viatura multifunções, com as suas cinco portas, o R4 e a sua versão posterior R4L marcaram três gerações pelo seu carisma, simplicidade e versatilidade, podendo funcionar como uma muito útil carrinha de carga para pequenos comerciantes e empresários, durante a semana de trabalho e transformar-se num espaçoso veículo de lazer para os passeios e piqueniques da família, ao fim-de-semana. A Renault chamou-lhe uma "voiture à vivre".
A bagageira era grande podia transportar desde a compra mensais do supermercado às bicicletas das crianças. A maior originalidade era a modularidade interior. O banco traseiro podia ser encostado à frente para aumentar o espaço de carga. Uma revolucionária antecipação aos atuais bancos traseiros rebatíveis. Também inovador era grelha no tejadilho para transporte objetos compridos, que a Renault disponibilizava como opção.
Este conjunto de atributos transformou a R4L num ícone automóvel, a par com o Volkswagen Carocha, o Citroen 2 CV, o Mini ou o Fiat 500, somands mais de 8,1 milhões de unidades vendidas em mais de uma centena de países.
Renault 16 (1965-1980)
Primeiro automóvel familiar com 5 portas, com motor em alumínio, motor turbo, ventoinha elétrica de arrefecimento e vidros elétricos
O Renault 16, produzido em França entre 1965 e 1980, foi um dos mais inovadores automóveis de série, com o seu motor em alumínio e a sua ventoinha de arrefecimento elétrica. Foi ainda a primeira berlina familiar com porta atrás, introduzindo no seu segmento a carroçaria hatchback de 5 portas, a meio caminho entre um convencional sedan 4 portas e uma carrinha. Um estilo que se viria a popularizar nas duas décadas seguintes.
A versão TS, lançada em 1968, foi o primeiro carro de produção em série com vidros elétricos e fecho centralizado de portas, um luxo até então reservado a algumas (poucas) grandes limusinas americanas.
Mais importante para o futuro da indústria automóvel é o facto do R16 ter sido o pioneiro na utilização em série de motores com turbo, uma tecnologia patenteada pela Renault em 1902.
Renault 30 (1975-83)
Primeiro automóvel com computador de bordo
Topo de gama da Renault no final da década de 70, o Renault 30 tinha como opção um inovador computador de bordo desenvolvido pela Sagem, uma especialista francesa eme eletrónica de consumo.
O sistema foi estreado no Renault 30 TX, uma versão melhor equipada do modfelo lançada em 1978, que também dispunha de um controlo de velocidade (cruise control).
Em 1983, quando o 30 foi substituído pelo 25, o computador de bordo foi melhorado e ganhou novas funcionalidades, passando também a incluir em algumas versões um sintonizador de voz, que dava instruções e fazia alertas ao condutor.
Renault Fuego (1980-85)
Primeiro automóvel com fecho centralizado de portas
Com o seu design futurista, o coupé Fuego apresentava-se como um dos mais vanguardistas automóveis da sua época. Foi o primeiro veículo com fecho centralizado de portas e comando à distância, que a marca viria depois a fazer evoluir para o cartão mãos livres, que hoje equipa todos os modelos da Renault, com exceção (ainda?() do pequeno Twingo.
Em termos de design, o Fuego recuperava o estilo dos pára-choques 360 graus, com prolongamentos plásticos na parte de baixo dos flancos da carroceria (uma ideia que a Renault já experimentara nas berlinas Renault 20 e R30) e contava com a inovadora porta da mala traseira integralmente em vidro.
Renault 5 (1972-1984)
Primeiro subcompacto moderno
O revolucionário Renault foi, a par com o rival Fiat 127, (lançado uns meses mais tarde), o pioneiro dos modernos hatchbacks compactos, do segmento B.
Estava disponívcel com carroçaria hatchback de 3 e 5 portas, motor e tração à frente. Foi também inovador pelos seus enormes pára-choques em plástico, à frente e atrás, em substituição dos convencionais em metal que se usavam até então. U
ma solução que com o tempo seria adpotada por todas as marcas e em todos os seus modelos. alteranto de forma radical a parte frontal dos automóveis.
Renault 25 (1984-92)
Primeiro automóvel com comandos no volante
Painel-de-instrumentos-renault-25rimeiro modelo com comandos no volante, o luxuoso Renault 25 dispunha de uma espécie de satélite do volante, que reunia os botões e permitia ao condutor regular o som, mudar de frequências e controlar outras funções do rádio e do leitor de CD. Uma antecipação dos modernos volantes atuais que que também já permitem comandar o computador de bordo e os sistemas de informações do percurso e do veículo, de navegação, ou de ligação ao telefone, através de Bluetooth.
O Renault 25 era uma montra da mais avançada tecnologia da época e, além dos comandos no volante, incluía o computador de bordo, termómetro permanente da temperatura exterior, um motor V6 de injeção controlado eletronicamente.
Renault 11 Electronic (1984)
Primeiro automóvel com sintetizador de voz e painel de instrumentos digital
Esta versão especial e futurista do Renault 11, foi lançada dois depois do modelo normal e tinha a particularidade de estar recehada de tecnologia de ponta para a época.
Dispunha de um painel de instrumentos totalmente digital (foto), de um sintetizador de voz que complementava os comandos no volante do sistema áudio.
O TX inclui todas as outras funcionalidades dos topo da gama 11, como os vidros elétricos e o comando à distância para a abertura das portas.
Renault Espace I (1984-1991)
Primeiro monovolume na Europa
Resultado de uma parceria entre a Renault e a Matra, a Espace introduziu na Europa o conceito de grande monovolume familiar, que a Chrysler lançara um pouco antes nos EUA. Um tipo de modelo que rapidamente ganhou adeptos e que viria a ser copiado por quase todas as grandes marcas generalistas e não só.
A parte frontal da primeira geração da Espace era inspirada no TGV, o comboio de alta velocidade de França. O interior era completamente modulável e acolhia 5 ou 7 pessoas, consoante estivesse em combinação de 2 ou 3 bancos. A Espace teve depois uma segunda geração (1991). uma terceira (1997) e uma quarta (2002), ganhando uma versão longa Grand Espace (unicamente como 7 lugares) e crescendo gradualmente em dimensões e requinte, afirmando-se como um dos mais luxuosos veículos da marca.
No ano passado, acompanhando as tendências do mercado e a preferência crescente dos consumidores por grandes SUV, em detrimento dos formatos monovolumes, a Renault optou por reinventar o modelo, após três gerações e quase 900 mil unidades vendidas, apresentada a quarta geração como um grande e luxuoso crossover.
Renault Laguna I (1994-2001)
Primeiro modelo de grande série com ar condicionado automático
renault-laguna-iEmbora alguns modelos de luxo já dispusessem de ar condicionado automático, o Renault Laguna foi o democratizador do sistema, ao incluí-lo num veículo de produção em série.
O sistema de climatização automático da primeira geração Laguna dispunha de um display digital que permitia selecionar a temperatura desejada, a velocidade de ventilação e a distribuição dos fluxos de ar pelas várias saídas do habitáculo. Contava também com a função Auto, que regulava todos estes esses parâmetros em função da temperatura escolhida.
Renault Safrane (1992-2000)
Primeiro automóvel com sistema de navegação
renault-safrane-consolaRequintado topo de gama da marca francesa, herdeiro dos Renault 30 e 25, o Safrane era uma montra de melhor tecnologia automóvel disponívela última década do século passado e foi o primeiro automóvel a dispor, a partir de 1995, de um sistema de navegação integrado no seu sistema de informação e entretenimento, desenvolvido em parceria com a Philips e a Sagem.
Inicialmente os mapas eras guardados num CD e as rotas e percursos calculados com recurso ao GPS e ao sinal de rádio RDS. Um percursor dos modernos sistemas ligados em tempo real de hoje, que se atualiza por ligação à internet.
Renault Scénic I (1996-2003)
Primeiro monovolume médio e primeiro automóve controlo de pressão dos pneus
renault-scenic-iTentando repetir no segmento médio o sucesso do grande monovolume Espace, a Renault lançou o Scénic, o primeiro da espécie. Inicialmente integrado na família do seu familiar compacto Mégane, o Scénic viria depois, nas gerações seguintes, a ganhar vida própria como modelo dentro da gama da marca francesa, em versões normais de 5 lugares e longa Grand Scénic, com lotação para sete ocupantes.
O Scénic foi o primeiro automóvel a dispor de um sistema de controlo de pressão dos pneus, desenvolvido em parceria com a Michelin. O sistema permitia ainda que. em caso de furo, o Scénic pudesse rolar cerca de 150 quilómetros com o pneu completam ente vazio, sem o deteriorar.
Renault Laguna II (2001-2007)
Primeiro automóvel com cartão mãos-livres e a obter 5 estrelas nos testes de segurança da EuroNcap
cartao-maos-livres-2Lançado no final de 2000, a segunda geração do Laguna, já integrava sensores de luz e de chuva., uma das muitas inovações cem que a Renault apostou para manter o modelo como um dos seus best-sellers.
O Laguna II estreou também em modelos de grande venda também o sistema de abertura e fecho de portas e de ignição sem chave, através de um comando com formato de cartão de crédito que, por isso, batizou de Cartão Mãos-Livres.
Confirmando a preocupação permanente da Renault com a segurança, o Laguna II foi também o primeiro automóvel a obter a classificação máxima de 5 estrelas, nos testes da EuroNcap.
Laguna Coupé (2009-2012)
Primeiro automóvel de série com 4 rodas direcionais
sistema-4controlEm 2002, a Renault introduziu o inovador Sistema 4 Control, de quatro rodas direcionais, no seu novo Laguna Coupé. Até 60 km/h as rodas de trás viravam no sentido oposto às da frente, até um máximo de 3,5º, garantindo maior ângulo de viragem e facilitando as manobras. Acima dos 80 km/h as rodas de trás viram no mesmo sentido que as da frente, permitindo muito maior estabilidade em curva, mesmo a velocidades elevadas.
O sistema foi depois introduzido noutros modelos topo de gama da marca francesa, como aconteceu com o familiar Talisman, que substitui o Laguna, no ano passado.
Renault Clio IV (2012-2016)
Estreia do sistema multimedia com ligação à internet
r-linkDesde 2012 que a Renault propôs o sistema R-Link nos seus modelos, como o Clio IV, Captur, Fluence, Laguna, Zoe e Scénic, que liga o sistema de informação e entretenimento à internet. O sistema integra um tablet com um ecrã de 7 polegadas e dá aceso a várias aplicações de navegação e de serviços, comandando ainda o rádio, telefone e o computador de bordo que dá as informações sobre o percurso e o estado de veículo. Além do tablet, o sistema pode ser operado pelo ecrã táctil, por comandos no volante ou por voz, neste caso com reconhecimento de instruções em 9 línguas, entre as quais o português.
O R-Link permite a ligação à internet e a leitura e resposta a mails, a serviços de previsões de meteorologia, ou contactar a assistência Renault e, via sistema de entretenimento, o acesso a jogos e vátios sons para sincronizar com a condução e o nível de rotações do motor
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