Bernie Ecclestone, uma das figuras mais influentes da Fórmula 1, vendeu a sua prestigiada coleção de 69 monolugares de Fórmula 1, que foi acumulando ao longo de meio século.
Qual o valor deste património? Ninguém sabe, mas as estimativas apontam para os 500 milhões de libras, aproximadamente 600 milhões de euros.
Desde que se soube estar à venda, a coleção atraiu vários compradores, incluindo dois fundos soberanos, mas no final, a coleção foi vendida apenas a uma pessoa: Mark Mateschitz, o único filho do bilionário austríaco co-fundador da Red Bull GmbH, Dietrich Mateschitz (falecido em 2022).
Tom Hartley Jnr., especialista responsável pela venda da Coleção de Ecclestone, revelou que “este foi o maior montante já registado na venda de uma coleção”.
Mateschitz comprometeu-se a preservar a coleção intacta e a exibi-la ao público. A compra foi elogiada pelo próprio Ecclestone: “Mark é o melhor e mais digno proprietário que poderíamos imaginar”.
Porquê vender?
A decisão de Bernie Ecclestone em vender a colecção surgiu aos 94 anos, com o próprio a admitir que “chegou a hora”.“Depois dos ter colecionado e de os ter por tanto tempo, gostaria de saber onde é que eles vão ficar e não deixar à minha esposa o fardo de cuidar deles se eu falecer”, afirmou no anúncio da venda.
Depois de mais de meio século no mundo de Fórmula 1, Ecclestone reuniu um impressionante conjunto de 69 monolugares, cobrindo mais de sete décadas da história do desporto motorizado.
Entre os destaques estão vários Ferrari, incluindo o 375 F1 que venceu o Grande Prémio de Itália, pilotado por Alberto Ascari, mas também o emblemático “Thin Wall Special”, o primeiro Ferrari a derrotar um Alfa Romeo.
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