Este tem um estilo algo dramático e futurista, pois os Renault de então tinham um desenho bastante quadrado.Foi desenhado por Jean-Pierre Ploue, que mais tarde viria a ser director de design do Grupo PSA. Este protótipo, apesar do nome, não se assemelha ao automóvel de passageiros lançado em 1994. Tinha como objectivo chamar a atenção para um automóvel de sonho e ao mesmo tempo injectar algum entusiasmo em relação à marca.
Este automóvel descapotável está equipado com um motor 2.0 16v Turbo de quatro cilindros em linha, que debita 210cv às 5500 rpm, montado numa posição central traseira e transmite a potência para as quatro rodas. Atinge os 100 km/h em seis segundos e tem uma velocidade máxima de 250 km/h.
A carroçaria era construída com base em compósitos, o chassis era tubular e em alumínio, com o interior em “favo de mel”. O tejadilho retráctil é transparente e as portas abriam através de um sistema pneumático semiautomático em “asa de gaivota”. Era bastante baixo, leve, aerodinâmico e não tem propriamente um tejadilho e um para-brisas. Em vez disso o condutor e passageiro teriam de usar viseiras específicas, que continham colunas no seu interior, para substituir o sistema de som do automóvel, tudo para tornar este automóvel mais aerodinâmico a altas velocidades.
Por ser um descapotável e por não ter um para-brisas, este protótipo está equipado com um rollbar que sai num décimo de segundo antes do capotamento. Os bancos têm encostos de cabeça rebatíveis e cintos de segurança semi-integrais operados electricamente.
Este protótipo nunca foi produzido, mas serviu de conceito base para o Renault Sport Spider, lançado em 1996.
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